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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Andador: um atraso na vida dos bebês

O grande erro dos pais – em seu total desconhecimento - é achar que o andador ajudará no aprendizado da criança ao começar a andar. Isso não é verdade. 
O andador traz prejuízos 
no desenvolvimento 
psico e motor do bebê.

Por que será que não é bom? 
Por vários motivos!
A criança desde o nascimento passa por etapas do desenvolvimento em que cada fase serve de base para a próxima. Primeiro sustenta a cabeça, depois rola o corpo para os dois lados, se arrasta de barriga para baixo, senta com apoio, depois sem apoio, engatinha (alguns não passam por essa etapa), ficam em pé para então começarem os primeiros passinhos.

Em todo desenvolvimento motor e de equilíbrio a criança explora o ambiente e os objetos em sua volta, desenvolvendo paralelamente o aspecto neurológico. O bebê tenta alcançar objetos, observa os adultos e suas ações e imita.

O andador força a criança a pular várias dessas etapas essenciais para o desenvolvimento. Ela, por exemplo, não deixa a criança experimentar os “tombinhos” naturais do início do aprendizado do caminhar e, assim, a aquisição do equilíbrio é limitado e pode ainda deformar a estrutura óssea da perna.

Por pular etapas, o andador atrasa o início da marcha. Se o bebê é pequeno para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas além do atraso da marcha, como alteração óssea.

Falsa liberdade - A sensação de liberdade que o andador oferece é ilusão. O andador não deixa a criança explorar adequadamente o espaço que está. Um simples objeto no chão e que desperte a atenção do bebê passa a se tornar algo inalcançável para o pequenino, pois o andador não oferece condições para que ele pegue e conheça a peça.

Já o bebê que não usa o andador poderá sentar-se no chão, engatinhar ou ir se apoiando nos móveis até chegar ao objeto desejado. Lembre-se: enquanto manuseia objetos e brinquedos, o bebê está desenvolvendo seu cérebro.

Veja como uma coisa puxa outra. O que pode ocorrer também com as crianças que usam o andador é a falta de estímulos pelos pais. Como a criança gosta do andador por movimentar mais rápido, ficam quietinhas e brincam sozinhas e são “esquecidas” pelos pais. A falta de estímulo pode causar uma deficiência no desenvolvimento neurológico.
Os acidentes que podem provocar graves lesões nas crianças são outro problema relacionado ao uso do andador. Os acidentes mais comuns são os tombos quando as crianças usam os pés para se impulsionarem para trás e batem a cabeça e as quedas em degraus.

De tão prejudiciais e perigosos para as crianças, a venda de andadores em países como o Canadá já é proibida.

O uso do andador compromete muito o desenvolvimento global das crianças. Os pais devem pensar nas conseqüências do andador antes de comprá-los. Não há criança normal que deixou de aprender a andar por falta do andador.


Obs: este artigo trata dos andadores onde as crianças ficam "sentadas". Os andadores "modernos" são aqueles onde a criança utiliza-o apenas para apoiar-se, como se estivesse empurrando um carrinho de supermercado. 
Para esses não há restrição. 


Fonte: www.guiadobebe.com.br

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Carregadores: qual o melhor para você e seu bebê?

Canguru:


A idéia inicial é de manter o bebê aquecido e próximo ao corpo da mãe. Para quem usa o canguru, o apoio em ambos os ombros é excelente ergonomicamente falando (para quem carrega!), o peso é distribuído e não acarreta dores lombares, mas o bebê não fica em uma posição anatômica. 

Foto que mostra a diferença
entre carregar em um sling ou em um canguru.
Há a compressão na inguinal (virilha) que desfavorece o retorno do sangue e pode amortecer as perninhas do seu bebê, como elas ficam sem apoio e “penduradas” para fora do canguru, a lombar é compensada para trás, desviando o eixo do bebê do que seria uma posição confortável. 

O balanço oferecido pelo carregador (pai ou mãe) ao caminhar não contribui em nada para o bem estar da criança uma vez que, a cada passo, há o deslocamento do peso na vertical fazendo a inguinal do bebê se comprimir contra o Canguru.

Conclusão: Bom para a mãe, ruim para o bebê.

Bebê Conforto

Sim! Infelizmente algumas pessoas estendem o uso do Bebê Conforto (que deveria ser utilizado somente em automóveis) como carregador. É só fazer um pequeno passeio ao shopping que você pode conferir. Ao carregar a criança no Bebê Conforto os pais ganham 3 ou 4 quilos extras para sustentar. Há a compensação do peso em apenas um dos braços, fazendo com que a coluna vertebral de quem está carregando se lateralize para sustentar o peso. Na posição horizontal, o movimento do balanço ao caminhar não é favorável ao sistema digestório da criança, aumentando a chance de refluxo. A distância, a falta de contato visual e do toque são outros fatores negativos ao uso do Bebê Conforto como carregador de bebê.

Conclusão: Ruim para a mãe, ruim para o bebê.

Sling:
Para o bebê, a posição no sling é extremamente aconchegante e favorável anatomicamente, seja o de argola, o pouch ou o wrap (os mais conhecidos), suas perninhas ficam apoiadas, a coluna na posição neutra e o toque direto com o corpo da mãe são algumas das vantagens do uso deste carregador. 

O movimento do balanço ao caminhar acalma a criança uma vez que todo o seu corpo está apoiado e confortável.  
Para a mãe as vantagens são as mesmas, deve-se observar apenas o uso do sling
de argola e do pouch para que não sobrecarregue apenas um ombro. Uma dica é alternar o uso em um ombro de cada vez. 
O uso do wrap sling tem sua vantagem em relação a isso, com o peso distribuído igualmente a mãe não compensa sua coluna.
Conclusão: Bom para a mãe, Bom pra você, excelente para seu bebê.

Sobre o Autor:
Mariana Cortiano: Fisioterapeuta, pós-graduada em Obstetrícia, amante dos assuntos ligados à saúde da mulher e defensora dos direitos femininos. A favor da sustentabilidade, de uma vida menos consumista e mais “vivida”. Apoio a maternagem consciente e ativa. Sou sócia da Corelle Estética e Bem Estar, onde procuramos oferecer oportunidades para promover uma melhor qualidade de vida às pessoas, principalmente mães e mulheres

sábado, 23 de março de 2013

Como lidar com a "BIRRA" dos nossos filhos?

A Revista Ponto de Encontro, distribuída em algumas farmácias do Brasil, publicou uma matéria excelente sobre como os pais devem agir no momento da "birra" da criança.

Achei a reportagem excelente, por isso, repasso a vocês!

É só clicar no link. É um arquivo no formato PDF. A matéria se encontra nas páginas 18-20.
Boa Leitura!
Coloquem em prática o que irão aprender!
http://institucional.drogariasaopaulo.com.br/wp-content/uploads/2013/02/pontodeencontro-edicao42.pdf


Um abraço,
Liliana

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Boa alimentação: pais responsáveis, filhos saudáveis!

Videogame e fast food. Em outras palavras, sedentarismo e má alimentação. 
Desde que estes elementos entraram na vida das crianças e adolescentes, a preocupação dos pais com a nutrição dos filhos tornou-se mais justificada. Segundo o jornal britânico The Telegraph, uma recente pesquisa realizada pelo Programa Nacional de Medição Infantil do Reino Unido afirma que quase 25% das crianças entre quatro e cinco anos já estão acima do peso. Mas como é possível vencer este desafio?


Tim Straughan, chefe-executivo do Centro de Informações do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, disse ao jornal que estas estatísticas mostram que é preciso combater a obesidade infantil com maior intensidade, além de estimular a alimentação saudável e a atividade física entre as crianças, principalmente para reduzir problemas de saúde futuros. No Brasil, não deve ser diferente. Mas a preocupação com a nutrição e boa alimentação da criança não deve começar somente aos cinco anos: já nos primeiros dias de vida, a amamentação protege o bebê de muitos problemas. E persistir nela, caso pareça difícil no começo, vale a pena.
Mantida a fase do aleitamento materno exclusivo – de acordo com a OMS, ela deve ir até os seis meses de idade – e preocupando-se desde o princípio em evitar que as crianças sejam vítimas da obesidade, não há motivo para desespero. A papinha deve ser feita para alimentar o bebê da melhor maneira possível e, quando ele já estiver maiorzinho, como fazer com que ele crie gosto por verduras e legumes. Como em quase tudo na educação dos filhos, o exemplo e a persistência dos pais são a chave para conseguir o que para muitos parece impossível: ver a criança preferir uma maçã a um salgadinho.
Conforme ele cresce, torna-se mais difícil acompanhar de perto o que seu filho anda comendo por aí, na hora do recreio ou na casa de amiguinhos. Mesmo assim, é possível saber se ele está se alimentando bem com base no desenvolvimento físico e mental dele: há seis pontos essenciais a serem notados, do funcionamento regular do intestino à disposição para brincar . Afinal, com alimentação não se brinca – embora os pequenos possam se divertir (e aprender a se alimentar melhor) na cozinha.


Veja uma série de dicas que lhe ajudará a prevenir/evitar que seu filho sofra de obesidade:
1) Estenda o período de aleitamento materno ao máximo, pois isto reduz o risco de obesidade infantil.
2) Quando a criança estiver comendo, não force ela a comer mais que ela deseja.
3) Esqueça a história de oferecer doces como prêmio por bom comportamento.
4) Não coloque salgadinhos industrializados, doces ou refrigerantes na lancheira do seu filho.
5) Evite que seu filho assista TV por mais que duas horas ao dia.
6) Crie o hábito com seu filho de fazer passeios a pé, praticar esportes…
7) Evite estocar guloseimas  ou refrigerantes em casa, pois crianças não tem noção de limite.
8) Ensine a criança a comer frutas, legumes e verduras.
9) Acostume a criança a comer nas horas certas e de maneira dividida – seis vezes ao dia.


domingo, 6 de janeiro de 2013

Quem disse que o Leite Materno "vira" água depois dos 2 anos?

Veja o PORQUÊ de amamentar seu bebê até os 
2 anos de idade ou mais!